quinta-feira, 12 de maio de 2016

EUTANÁSIA SEM CONSENTIMENTO: a nova BIOPOLÍTICA - IV

Eutanásia? Para os mais fracos é condenação à morte. Larga percentagem de eutanásias SEM ser a pedido d@ paciente, e destas 77,9% SEM ter havido debate com @ interessad@ .
“Results: The response rate was 58.4%. Overall, 208 deaths involving the use of life-ending drugs were reported:
142 (weighted prevalence 2.0%) were with an explicit patient request (euthanasia or assisted suicide) and
66 (weighted prevalence 1.8%) were without an explicit request.”
 
66 pessoas foram eliminadas em o terem pedido.
 
“Euthanasia and assisted suicide mostly involved patients less than 80 years of age, those with cancer and those dying at home. Use of life-ending drugs without an explicit request mostly involved patients 80 years of older, those with a disease other than cancer and those in hospital.
Of the deaths without an explicit request, the decision was not discussed with the patient in 77.9% of cases.”
Em 77,9% dos casos de eliminação não solicitada, a decisão não tinha sido discutida com @ paciente.
 
Compared with assisted deaths with the patient’s explicit request, those without an explicit request were more likely to have a shorter length of treatment of the terminal illness, to have cure as a goal of treatment in the last week, to have a shorter estimated time by which life was shortened and to involve the administration of opioids.” (Todos os sublinhados meus)
 
As pessoas eutanasiadas sem seu consentimento tinham assumido que a cura era o seu objectivo, na semana anterior à sua eliminação.
 
Estas estatísticas baseiam-se nas repostas dos próprios médicos que praticaram ou eram susceptíveis de praticar a eutanásia. Entre os que confessam ter praticado, podemos estimar que a taxa de eliminações “sem acordo” d@ paciente está subavaliada por ser subdeclarada (é um acto que ainda suscita desconforto moral e que se hesita a confessar). Apesar de já ser legal.
 
Fonte: Early release, published at www.cmaj.ca on May 17, 2010.
 
“Physician-assisted deaths under the euthanasia law in Belgium: a population-based survey”
Kenneth Chambaere PhD, Johan Bilsen RN PhD, Joachim Cohen PhD, Bregje D., Anwuteaka-Philipsen PhD, Freddy Mortier PhD, Luc Deliens Ph

1 comentário:

  1. Gal Vão: O Agamben critica 0 facto que com a biopolítica as pessoas não morrem. Pelo contrário, produzem-se cadáveres... Aquilo que se identifica como vida biologicamente inferior deve ser purificado. É uma nova versão do conceito nazi de "corpo social" que deve ser purificado, principalmente de acordo com os parâmetros racistas, mas não só. No caso da eutanásia neoliberal, a falta de rentabilidade económica parece-me ser o principal critério, mas também não deve ser o único.... (Gal Vão via facebook)

    ResponderEliminar